Olá! Aqui vai mais uma postagem sobre profissões e, desta vez, vamos tratar de um tema muito amplo e muito presente em nosso dia-a-dia. Tenho certeza de que vocês nunca pararam para pensar sobre o assunto:" Quais são as relações entre as profissões? Como trabalhos tão diferentes como engenheiro, motorista e faxineira podem estar interligados?". É sobre isto que vamos explicar nesta postagem, espero que vocês gostem e achem interessante. Então, vamos lá:
Em primeiro lugar, há uma coisa muito importante que deve ficar clara quando falamos de relações entre os empregos: há uma variedade incrível de cargos de gêneros bem variáveis, a maioria deles muito diferentes entre si. Por mais diferentes que sejam, todos eles têm uma importância crucial para fazer com que a sociedade em que vivemos funcione como um todo. Para exemplificar, podemos compará-la com um grande castelo de cartas, em que cada uma dessas é um grupo de pessoas que trabalha com uma função específica e está encaixada perfeitamente em seu local, ajudando a equilibrar o conjunto inteiro. Se retirarmos uma delas de lá ou dermos um peteleco em qualquer parte, podemos causar estragos, que podem não só afetar aquela carta ou aquele pequeno grupo, como atingir uma porção maior e causar danos em grande escala.
Vocês podem escolher uma profissão ao acaso, por mais simples ou isolada das outras que ela aparente ser e se perguntar como podemos relacionar este emprego com qualquer outro distinto, sem conseguir encontrar essa relação. Por isso é importante ter essa visão de que todas as carreiras estão ligadas e que não é preciso ir muito longe para enxergar esta ligação. Agora vamos dar alguns pequenos exemplos práticos para ficar mais claro visualizar estes vínculos:
No exemplo anterior podemos ver um modo criativo de relacionar um operário de uma fábrica de tecidos com um carteiro ( é claro que poderíamos ter dado um exemplo bem mais simples, mas é interessante mostrar como podemos colocar outras profissões também diferentes nesta relação).
Para mostrar e explicar algumas outras relações entre as profissões, criamos alguns vídeos de StopMotion:
Neste primeiro vídeo, temos a profissão de engenheiro de petrolífera e médico. Estranho não é? Mas com o petróleo que o trabalhador retira, fabrica-se diversas coisas, uma delas são as seringas plásticas. E adivinha quem as usa? Os médicos, claro! Não muito fácil essa, mas deu pra relacionar, porque temos como relacionar todas.
Já neste vídeo, relacionamos dois tipos de profissões já mais comuns, porém necessárias.
Este último vídeo, nos mostra que em uma profissão, milhares de outras estão envolvidas. Viu quantas possibilidades? Se não tivesse uma daquelas profissões, dificultaria o trabalho de outras. Lembre-se, todas estão ligadas igual a um castelo de cartas. ;)
O momento de escolha da carreira profissional é geralmente muito
complicado para a maioria dos jovens. Existem muitas opções de testes
vocacionais online, e há também profissionais trabalhando na área, clareando a
visão dos que tanto necessitam.
Em primeiro lugar, existem alguns critérios importantes que devem ser
levados em conta no momento da escolha; dependendo do estudante, alguns podem
ser mais ou menos relevantes, mas estes devem ter cuidado para não se apegar
demais a critérios que podem não fazer muita diferença na vida cotidiana.
Então, quando chegar a hora da decisão, os estudantes devem levar em
conta: como será sua rotina e carga horária, como será seu local de trabalho, quem trabalhará com você, quais serão suas tarefas e suas obrigações.
Como faço para buscar informações sobre o futuro profissional? Quem ajuda e
esclarece no momento da escolha do curso?
A melhor escolha, é você recorrer a um orientador vocacional (psicólogos
especializados nesta área). Por quê? Bom, eles te ajudam a decidir qual a
melhor carreira para você seguir, fazendo questionários, tentando despertar um interesse em alguma área e te dando varias
opções. Mostram o interior das profissões, discutindo os prós e contras e cada
característica dela para que você tenha certeza absoluta da profissão que você
gostaria de seguir. Mas não se engane! Só porque você gosta de, por exemplo,
matemática, não significa que você deva seguir a carreira de matemático ou
engenheiro, pois como já dissemos anteriormente, há muitos outros fatores que
podem fazer a diferença.
Você não gosta da ideia de procurar um orientador profissional?
Se você preferir não procurar um orientador vocacional, não há
problemas. Existem muitos sites na internet que ajudam nessa escolha, mas
lembre-se de que nenhum deles é 100% confiável. Você pode, então, realizar
vários testes e fazer uma média dos resultados, utilizando seu espírito
crítico. Você deve sempre pesquisar e se informar sobre cada característica da
profissão e analisar se é exatamente o que você quer fazer e se isso realizará
suas expectativas e te deixará feliz (e é claro, nunca deixe de priorizar
a sua vontade, pois nesse momento a decisão cabe somente a você, pois diz
respeito à sua vida e sua realização profissional).
Além destes, existem diversos livros que falam sobre este assunto,
deixando sua escolha na profissão mais clara, impedindo um
descontentamento tardio por não gostar do curso que começou ou do próprio
cotidiano no emprego.
Mais uma sugestão: depois de definir o curso que pretende cursar, vale ir a uma Universidade, acessar a grade curricular,conversar com alguns alunos sobre o andamento e estrutura do curso. Em instituições de ensino público, você poderá pedir para assistir a uma aula e poderá ver ainda mais se é isto que te interessa.
Entrevista:
Fomos à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e conversamos um pouco com a professora Marúcia Bardagi, e em seguida realizamos uma entrevista via e-mail, que segue abaixo:
1) Os orientadores profissionais ajudam as pessoas a encontrar a profissão "ideal" para elas. Você poderia nos dizer como funcionam estas orientações
vocacionais? Pode nos explicar
melhor como se ajuda a pessoa a chegar a esta conclusão? Que perguntas
são feitas, etc.
A orientação de carreira é um processo de auxílio à
tomada de decisões profissionais, tanto em termos de escolhas quanto de
transições e planejamento profissional; como as pessoas mudam de interesses e
se aproximam de oportunidades diferentes ao longo da vida, a ideia da
orientação é construir um conjunto de competências para a escolha autônoma, que
favoreça com que o indivíduo possa fazer sempre a melhor escolha possível no
momento; não existe uma escolha 'ideal', única, para cada pessoa, mas sim uma
boa escolha, fruto de informações consistentes e refletida a partir dos
interesses e projetos de vida de cada um no momento; os focos principais da
orientação são: autoconhecimento, conhecimento da realidade ocupacional e
elaboração de metas e projetos futuros;
2)
Sabemos que muitas pessoas procuram essa orientação por
semestre
(de 12 a 15 pessoas e de 3 a 4 grupos). Qual é a
faixa
etária que representa a maioria das pessoas que te procuram?
A procura é bem variada, mas a maioria dos clientes
são adolescente do 3º ano do ensino médio e estudantes universitários; no
entanto, nos últimos anos, tem crescido a busca de adultos por planejamento de
carreira;
3)
Além da orientação vocacional, existem outras coisas que podem
ajudar
uma pessoa na escolha de uma profissão?
Boas
ferramentas são a busca de informações (ler sobre as áreas e carreira, conhecer
o mercado de trabalho, conversar com pessoas que estejam trabalhando na área) e
a análise das próprias capacidades e interesses (o que eu gosto de fazer
e aprender, em que ambientes ou com que atividades me sinto mais confortável e
motivado).
Então, se você é jovem, esperamos que possa aproveitar estas dicas ao máximo, para ter um futuro promissor, e é claro, realizado.
Profissões do futuro e profissões que desaparecerão:
As bases das profissões do futuro serão a tecnologia e o meio ambiente. Estas irão se expandir, trazendo diversos ramos e proporcionando muitos empregos. A área ambiental será muito requisitada, pelo fato das pessoas estarem preocupadas com a falta de recursos naturais, com o aquecimento global e com os desmatamentos. Alguns exemplos de trabalhos nessa área são: agroecologia, empregos envolvendo lixo como lixólogo e economia agroindustrial. Os empregos também serão voltados para a tecnologia, pois a cada ano ela vai crescendo em vários campos. Alguns empregos nesta área são: web designer, os químicos e engenharia de produção.
Com o crescimento da tecnologia, as máquinas estão no controle e assim estamos começando a perder as profissões onde é utilizado o trabalho manual: empregos como construtores, pintores de estabelecimentos, ferreiros, entre outros.
Vimos que algumas das profissões que correm o risco de desaparecer são a de motorista e a de lavrador. Em um episódio de Engenharia Extrema, no canal Discovery Channel, podemos ver uma matéria sobre carros autônomos.
Hoje em dia, temos profissões de coisas que nem imaginaríamos. Carreiras na internet. Mas como assim? É simples. Agora, podemos criar sites instrutivos, de trabalho, e ganhar por isso. Como exemplo temos o KhanAcademy, um site que nos ensina tudo o que queremos saber através de vídeos, desde matemática básica à átomos e elétrons. Mas este site é americano. Entretanto, devido à tecnologia e ao avanço da internet, conseguiram traduzir todos os mesmos vídeos para o português.
Os cursos de graduação em universidades duram, normalmente, quatro anos. Enquanto que os cursos técnicos são em torno de três anos. Como consequência, as pessoas que cursaram a universidade têm tendências a terem salário maior, tendo em vista que a matéria nas universidades é mais intensa, aprofundando mais os conhecimentos do aluno. Como podemos ver em um estudo divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quem termina o estudo superior (universidade) pode ganhar até 50% a mais do que as pessoas que terminam o ensino médio.
As 10 melhores universidades do Brasil:
UNIFESP - Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, São José dos Campos e São Paulo, SP
USP - São Paulo (mais 6 cidades de SP)
UNICAMP - Campinas e Piracicaba, SP
UFRGS - Porto Alegre, RS
UMB - Brasília, DF
UFSCAR - São Carlos, Araras e Sorocaba, SP
UFSC - Florianópolis, SC
UNESP - Franca (mais 23 cidades de SP)
USFLA - Lavras, MG
PUC-Rio - Rio de Janeiro, RJ
Cursos técnicos:
Assim que terminam este curso, 95% dos estudantes garantem umaoportunidade de emprego.
Esta área é muito requisitada, pois o curso acontece em um curto período de tempo gera uma ótima formação acadêmica para o aluno.Além disso, também possibilita a rápida entrada no mercado de trabalho e, por falta de profissionais, obtém uma grande empregabilidade, permitindo a escolha da área que mais o agrada.
Nosso país apresenta 12 ramos (grandes áreas) e 185 cursos técnicos. Temos três jeitos de cursá-los: integrado, concomitante e subsequente (ou pós-médio).
O integrado é um método em que os conteúdos do ensino médio e as do técnico sãoestudados na mesma época e no mesmo departamento.
Diferentedo Integrado, no concomitante os alunos aprendem as coisas do ensino médio e asdo técnico em diferentes tempos. Este tipo de curso não é feito em escolas federais, apenas em estaduais ou particulares.
Já o subsequente acontece após o ensino médio, aprendendo apenas matérias técnicas e durando apenas dois anos.
ENTREVISTA:
Nós, as hiperativas, entrevistamos algumas pessoas para sabermos quais são as opiniões delas sobre este assunto:
Existe um caminho mais promissor?
Tanto os cursos técnicos, quanto as universidades possuem vantagens e desvantagens,depende do objetivo de cada pessoa.
O curso técnico tem a vantagem de ser mais prático e de curta duração. Ele ajuda o aluno a entrar no mercado de trabalho o mais rápido possível. E quando o aluno está indeciso sobre o que deseja fazer (se quer ou não fazer a universidade,que rumo deseja tomar), estes cursos podem indicar um caminho a seguir.
Já a universidade é diferente do curso técnico, pois só pode ser cursada após finalizar o segundo grau. Ela possui uma duração maior e aborda um conteúdo mais amplo. Sem contar que ela oferece muitas oportunidades, como uma possível pós-graduação.
O salário de quem fez a faculdade é, normalmente, maior do que o de quem fez o curso técnico ou o ensino médio tradicional. Mas o universitário levará mais tempo para se inserir no mercado de trabalho.
Na nossa opinião, o caminho mais promissor é cursar os dois: o curso técnico e a universidade. Comisso, obteríamos um conhecimento mais amplo do assunto que estudaríamos,teríamos mais chances de conseguir boas oportunidades de empregos e maior facilidade para entrar no mercado de trabalho.
Nossa opinião sobre o assunto:
Nós notamos que, com este rápido avanço da tecnologia, muitos novos empregos foram surgindo e, com estes, muitos outros foram desaparecendo.
Pense bem, não faz tanto tempo que o computador foi inventado, e mesmo assim, hoje já existem diversas profissões (algumas muito lucrativas) envolvendo este! Ou também a televisão... Existem milhares de trabalhos ligados a esta. Ela foi inventada a tão pouco tempo que ficamos impressionados por podermos ver o que está acontecendo naquele mesmo instante do outro lado do mundo.
Podemos perceber que vale fazer a universidade sempre, ou melhor, fazer os dois, curso técnico e universidade! O curso técnico permite a você estudar a área que mais gosta de fazer, dando inúmeras possibilidades e no fim, vai ser mais fácil você entrar no mercado de trabalho. Se você fizer a universidade além do curso técnico, terá praticamente uma vaga garantida no mercado de trabalho, e bem rapidamente, afinal, você terá habilidades. Além disso se encaixará em vários empregos.
Os empregos no futuro serão, praticamente, voltados à tecnologia e ao meio ambiente, então, tente garantir desde já, um aprendizado nessas áreas, pois com certeza renderão bastante!